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  • Foto do escritorJornal Poiésis

O transtorno de pânico



Camilo Mota*



O leitor P.R. nos escreve dizendo: “Sofro com ansiedade e pânico faz mais de seis meses, isso vai e volta. Estou procurando ajuda para conseguir superar sem dificuldades estes problemas”.


Os transtornos de ansiedade vêm se tornando recorrentes e comuns no mundo contemporâneo. O mais complicado é a pessoa perceber o que está acontecendo, aceitar a condição em que se encontra e, por fim, procurar ajuda profissional. No caso específico do transtorno ou síndrome de pânico, a busca de uma solução esbarra em preconceitos e também em falta de percepção sobre o que está acontecendo.


O preconceito acontece, geralmente, no meio social e familiar em que se vive. A pessoa acometida de uma crise de pânico simplesmente fica fora de controle quando exposta a alguma situação de estresse. Para quem está de fora e não entende o processo psíquico e fisiológico que está em jogo, é fácil julgar e dizer que é frescura ou que a pessoa pode sair dessa sozinho, basta querer. Essa reação dos outros é um empecilho para se buscar ajuda. Afinal, quem vai acreditar que o que você está sentindo é realmente real?


Entre os sintomas mais comuns numa crise de pânico estão a sensação de aceleração dos batimentos cardíacos, tremores, medo de morrer, medo de que a qualquer momento vai parar de respirar, náusea, tontura, etc. A pessoa corre para o médico, faz todos os exames e nada é encontrado. É um sinal de que o problema pode estar numa esfera psicológica e que deve ser tratado através de psicoterapia, florais de Bach ou por medicação psiquiátrica.


O pânico pode ser a fuga de um conflito que está inconsciente e que vem à tona em forma de reações de ansiedade. Está também relacionado a um estado de profundo desamparo, cujas raízes podem estar na infância, como também em traumas recentes devido a perdas, separações, lutos, por exemplo. A convivência constante com as crises de pânico e a falta de atitude em procurar ajuda enquanto é tempo pode evoluir para quadros de depressão, agravando ainda mais o tipo de tratamento a ser desenvolvido.


Estar atento a si mesmo e respeitar seus limites é importante em qualquer situação em que a pessoa esteja em busca de harmonia e qualidade de vida. A exposição constante a fatores de estresse em nosso dia a dia contribui para o surgimento de vários desequilíbrios que podem ser minimizados quando a pessoa os reconhece e procura logo resolvê-los antes que se tornem obstáculos em sua vida.


Camilo Mota é psicanalista e terapeuta holístico, atende nas especialidades de psicoterapia, terapia floral, acupuntura auricular e reiki. Mais informações no site www.camilomota.com.br ou pelo whatsapp (22) 99770-7322.

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