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Economia criativa em Araruama



Camilo Mota


A Casa de Cultura de Araruama reabriu as portas e diversos projetos aprovados através da Lei Aldir Blanc começaram a ocupar seu espaço. Dentro dessa agenda de retomada de atividades culturais, fomos conhecer o trabalho desenvolvido pela Amazônia Rio (@amazoniario), que está oferecendo durante três meses oficinas gratuitas de turismo, culinária e artesanato, sob a coordenação de Sandra Barbosa.


Poiésis - Vamos falar um pouco sobre o Amazônia Rio. Como e quando surgiu o projeto?


Sandra - O projeto nasceu há alguns anos quando fui professora de espanhol da Faetec. Eram 6 turmas e minhas aulas eram dinâmicas, acontecendo na rua, no mercado, restaurantes, café da manhã, na beira piscina, tudo em espanhol. Naquela época o Turismo Rural tinha uma representatividade. Quando tive a oportunidade de levar meus alunos à maior Feira de Turismo no RJ para participar da ABAV me realizei. Entraram no restaurante falando em espanhol. Ali nasceu a semente.


Poiésis - Pode nos falar sobre a importância da economia criativa e como ela contribui no agenciamento de uma nova ordem social para o município?


Sandra - Diferente do modelo de economia tradicional, a economia criativa transforma a matéria prima (que no meu caso são os resíduos que seriam descartados, jogados fora) em produto sustentável, provocando uma nova ordem social para o município. Com isso podemos gerar empreendedores sociais ou várias associações com um investimento de valor baixo e com uma criatividade inovadora, com a possibilidade de venda no próprio comércio local e feiras, com a proposta de atuarmos na diminuição no Impacto Ambiental


Poiésis - Com o benefício da Lei Aldir Blanc você iniciou uma nova etapa do empreendedorismo social em Araruama. Você estruturou o curso na Casa de Cultura em três níveis: turismo, culinária e artesanato. Como esses três ramos dialogam e como beneficiam as pessoas envolvidas?


Sandra - O projeto de Artesanato Sustentável e Empreendedorismo na Iconografia de Araruama, na Moda, Cultura e Turismo, priorizando a mão de obra de artesãos local. No momento n vamos mais receber alunos pois já entramos no segundo mês e a partir de agora começa às aulas com visitas técnicas dentro do perfil do meu aluno mediante ao tempo do projeto.


Poiésis - Que atividades estão sendo desenvolvidas no projeto? Qual suas primeiras percepções sobre o envolvimento das participantes nesse primeiro mês do projeto e o que você vislumbra os próximos meses?


Sandra – Com o isolamento social causado pela pandemia e as mudanças na economia, percebo um grande número de pessoas vivendo um processo depressivo, buscando um novo modo em que possa se descobrir! Vislumbro nos próximos meses multiplicadores podendo falar do potencial turístico da cidade e a preservação do meio ambiente, e fomentar uma Educação Ambiental. Também espero ter a possibilidade de replicar o projeto nas escolas e projetos sociais. Que essa gastronomia que desenvolvemos, através do reaproveitamento de alimentos, tenha uma inclusão como forma de trabalhar o tripé do Meio Ambiente, a questão nutricional e acima de tudo a Educação Ambiental com a visão empreendedora.




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